segunda-feira, 26 de julho de 2010

O mar e o movimento


Encontrei uma boa analogia para meu movimento: o mar. O mar não pode ser compreendido (com- prendido). Prendê-lo significaria não ser mais mar, ser um copo com água, um jarro preenchido. Mar que é mar é solto, é largo e louco. Mar que é mar tem ondas, que são resultantes de forças que se encontram, de cima, de baixo e dos lados. Um simples tremor pode causar uma onda... Mas lá pelo seu meio é mais calmo, é mais lúcido, é mais querido. Perder-se no mar pode ser angustiante, talvez por isso que sempre o enfrentamos com algum limite, uma ilha próxima, um barco ao lado, entre terras firmes. Mesmo assim, o mar é o entre, o caminho que diferencia duas terras, a substancia amórfica que confunde, afinal é sem forma.
Me parece que o movimento tem algo a ver com tudo isso!

Perguntas Corporais: Parte 5



Se o movimento é reprodução e assimilação (cada movimento provém de uma fonte), o que é meu, o que de meus pais, o que é do mundo? Como analisar cada movimento?

O que é consciência corporal?


Diferentes olhares sobre diferentes partes: anatômicas ou de forma subjetiva. A potência do olhar aguçado, perspicaz e sensível.
O corpo como ser em experiência, em possibilidades, em devires.